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Parte 1: O CIO não é só bits & bytes, o caminho é a humanização do cargo

Mais uma vez o cargo do CIO está na mira. Há vários anos vemos a função evoluir no ritmo das novas demandas dos negócios: no passado, um profissional 100% centrado no back end, focado em tarefas tácticas e repetitivas, até o momento, um profissional mais próximo dos negócios.

Outra grande mudança aconteceu há alguns anos, quando as empresas começaram a explorar a transformação digital, e foi pedido ao CIO para ser um verdadeiro agente de inovação: foi aí que começou sua maior proximidade com o CEO. Se você é um CIO e está lendo isso, você se identifica com essa evolução?

Tenho certeza que sim, e aposto que a transição foi desafiadora.

Agora, muitas empresas estão se questionando onde está o eixo de sua transformação digital – o que deveria motivar a implementação de tecnologia para realmente potencializar os negócios. E, na medida em que vamos colocando o usuário como protagonista, um novo salto de qualidade é exigido do CIO: operar na “ponte” entre Recursos Humanos e TI.

De acordo com um estudo recente realizado em oito países pela Unidade de Inteligência do The Economist (EIU) e patrocinado pela Citrix, melhorar a experiência de trabalho dos funcionários requer um foco de “líder do futuro” que só é possível atingir com a estreita colaboração do CIO e do líder de Recursos Humanos para que as tecnologias implementadas respaldem as necessidades dos colaboradores e, ao mesmo tempo, satisfaçam às políticas de segurança e de recursos humanos da empresa. De fato, 90% das corporações que conseguiram melhorar a experiência do usuário – e, portanto, sua produtividade e seu compromisso – consideram que o líder de TI do futuro deverá ser um especialista em fatores humanos.

Mas, o que deve realmente fazer o CIO?

Em primeiro lugar, entender que sua função tem um grande impacto na experiência de trabalho dos funcionários. De acordo com o estudo, a tecnologia é um impulsionador fundamental da produtividade e do compromisso dos trabalhadores. A implementação de tecnologias tem de considerar o objetivo de causar um impacto positivo na vida das pessoas e ajudá-las a atingir seu máximo potencial.

A aliança com Recursos Humanos será essencial para estar muito mais perto deles e combinar os bits & bytes com a humanização do seu cargo. Espera-se que, para ter resultados positivos, esta colaboração não seja informal e esporádica, mas sim que implique em estabelecer objetivos compartilhados, processos conjuntos de planejamento, aquisição de habilidades multifuncionais tanto do CIO como do líder de Recursos Humanos e a criação de KPIs para medir este trabalho.

É um tremendo desafio para os CIOs, não é mesmo? Mas é certo que os fatores humanos e os fatores tecnológicos já não podem ser considerados de forma isolada. Os esforços conjuntos de Recursos Humanos e TI serão vitais para garantir que a tecnologia implementada realmente seja útil ao invés de se transformar em uma complicação para os colaboradores. Depois de tudo, sabemos que as tecnologias avançadas sempre são uma faca de dois gumes: se forem mal utilizadas ou mal administradas, o impacto negativo nos funcionários, nos clientes e na própria reputação da empresa pode ser enorme. Porém, quando essas mesmas tecnologias liberam, impulsionam e geram novas perspectivas e motivações, o céu é o limite!

Para baixar o estudo e obter mais informações, acesse https://theexperienceofwork.economist.com/.

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